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Chanucá

Chanucá

 

Ano após ano, à época de Chanucá, as luzes são acesas em todos os lares judaicos para celebrar os acontecimentos daqueles dias, com cânticos de louvor a D'us. assim, os caminhos de Israel são iluminados pela mensagem eterna: "a luz espiritual de Israel nunca será apagada".

 

Significado

Literalmente, "Inauguração".


A festa recebeu este nome em comemoração ao fato histórico de que os macabeus "chanu" (descansaram) das batalhas no "cá" (25º dia) de Kislêv.

A festa de Chanucá inicia-se no dia 25 de Kislev à noite, e o acendimento das velas vai até 3 de Tevet à noite. Desde a histórica vitória dos macabeus sobre os assírios, ocorrida em 165 a.E.C., os judeus celebram Chanucá durante oito dias. A festividade comemora a preservação do espírito de Israel. Assim sendo, celebra-se Chanucá apenas espiritualmente, não havendo outros mandamentos a respeito. Além disso, durante os oito dias da festa, é proibido qualquer forma de luto público ou jejum, podendo-se, no entanto, trabalhar.

A chanuquiá - candelabro de oito braços especial da festividade - deve ser acesa diariamente após o aparecimento das estrelas, com exceção da véspera do Shabat, quando deve ser acesa antes do pôr-do-sol. Qualquer material incandescente pode ser usado para acendê-la, mas deve-se preferir a luz intensa do azeite ou de velas de cera ou parafina, grandes o bastante para permanecer ardendo no mínimo por meia hora. Por isso, se uma vela apagar durante esse tempo - com exceção da noite de Shabat, recomenda-se reacendê-la. Num lugar de destaque, no candelabro, há uma outra vela auxiliar, de preferência de cera, chamada shamash. Algumas comunidades usam o shamash para acender as demais velas; outras, uma vela adicional.

Na sexta-feira à noite, véspera do Shabat, as velas devem ser acesas antes do pôr-do-sol e antes das velas de Shabat. Nesse dia devem ser usadas velas maiores, para que ardam até meia-hora após o início do Shabat. Na noite seguinte, as velas de Chanucá só podem ser preparadas e acesas após o término do Shabat e da Havdalá.

Na primeira noite, acende-se a vela da extrema direita e, em cada noite subseqüente, acrescenta-se uma nova do lado esquerdo à primeira e, assim, sucessivamente. A 1ª vela a ser acesa é sempre a nova, procedendo-se da esquerda para a direita.

Na segunda noite, por exemplo, acendem-se duas. A primeira vela deve ser colocada do lado direito da chanuquiá e a segunda é adicionada à esquerda da primeira. Durante os oito dias, uma nova luz é adicionada, noite após noite, até completar as oito. Por ter um propósito sagrado, a luz da chanuquiá não poderá ser usada para nenhum outro fim, como trabalho ou leitura. Todos os membros da família devem estar presentes na hora do acendimento das velas. Desde que possam segurar as velas com segurança, as crianças têm o mérito de participar, acendendo-as após ter sido acesa a primeira vela da noite.

As mulheres têm a mesma obrigação; portanto, em um lugar onde só haja mulheres ou se o marido estiver viajando ou chegar tarde demais, cabe a elas acender as velas e pronunciar as bênçãos.

Nossos sábios enfatizavam a importância da participação feminina na cerimônia, pois grande parte da milagrosa vitória militar dos judeus sobre seus inimigos se deve a Yehudit. Rabi Yehoshua Ben-Levi diz: "As mulheres são obrigadas a cumprir a mitzvá de Chanucá, pois elas também são parte do milagre". Quando o povo de Israel não vivia disperso, as luzes eram acesas na parte externa das casas, à esquerda de quem entra, ou seja, em frente à mezuzá.

Atualmente, há vários costumes sobre onde colocar a chanuquiá. Alguns a colocam sobre uma mesa, na janela que dá para a via pública, ou no lado esquerdo da porta de entrada, em frente à mezuzá. Outros a colocam em lugar especial, na sala. Deve ser colocada em uma altura entre três e dez palmos do chão, porém não a mais de 9,6 metros, em lugar especial, isolado e de destaque.

Nas sinagogas, onde também se acendem as velas para disseminar as lições do milagre, a chanuquiá deve estar na mesma posição do candelabro do Templo de Jerusalém. Mas o acender das velas na Casa de Orações não nos exime da obrigação de acendê-las em casa.

Quando comemora-se


Em 25 de Kislêv. Neste ano (2015), a primeira vela é acesa no dia 6 de dezembro e a última, dia 14 de dezembro.

Duração

8 dias.

Por que comemora-se

Antiocus, rei da Síria, governou a Terra de Israel depois da morte de Alexandre, o Grande. Pressionou os judeus a aceitarem a cultura greco-helenista, proibindo o cumprimento das mitsvot (preceitos) da Torá e forçando a prática da idolatria pagã.

Antiocus foi apoiado por milhares de soldados de seu exército. Em 165 AEC, os Macabeus, corajosos lutadores oriundos de uma família de muita fé, os Chashmonaim, apesar do antagonismo esmagador, saíram vitoriosos de uma batalha travada contra o inimigo.


O Templo Sagrado, violado pelos rituais greco-pagãos, foi novamente purificado e consagrado e a Menorá (candelabro) reacesa com o azeite puro de oliva, descoberto no Templo.

A quantidade encontrada era suficiente para apenas um dia, mas milagrosamente durou 8 dias, até que um novo óleo puro pudesse ser produzido e trazido ao Templo. Em lembrança destes milagres comemoramos Chanucá durante oito dias.

Kidush

Recita-se o kidush no shabat de Chanucá.


Tefilin

Coloca-se os tefilin normalmente, exceto shabat.

 

Todas as noites, acende-se primeiro o shamash, depois pronunciam-se as seguintes bênçãos:

 

Baruch Atá A-do-nai, E-lo-hê-nu Mêlech haolam, asher kideshánu bemitsvotav, vetsivánu lehadlic ner Chanucá.

Bendito sejas Tu, A-do-nai, nosso D-us, Rei do Universo, que nos santificaste com Teus mandamentos, e nos ordenaste acender a vela de Chanucá.

 

Baruch Atá A-do-nai, E-lo-hê-nu Mêlech haolam, sheassá nissim laavotênu, bayamim hahêm, bazeman hazê.

Bendito sejas Tu, A-do-nai, nosso D-us, Rei do Universo, que fizeste milagres para nossos antepassados, naqueles dias, nesta época. 

 

Na primeira noite, depois de recitar as duas bençãos recita-se o shehecheyánu:

 

Baruch Atá A-do-nai, E-lo-hê-nu Mêlech haolam, shehecheyánu vekiyemánu vehiguiyánu lazeman hazê.

Bendito sejas Tu, A-do-nai, nosso D-us, Rei do Universo, que nos deste vida, nos mantiveste e nos fizeste chegar até a presente época.

 

Na segunda noite e em todas as outras subseqüentes recita-se:

 

Baruch Atá A-do-nai, E-lo-hê-nu Mêlech haolam, asher kideshánu bemitsvotav, vetsivánu lehadlic ner Chanucá.

Bendito sejas Tu, A-do-nai, nosso D-us, Rei do Universo, que nos santificaste com Teus mandamentos, e nos ordenaste acender a vela de Chanucá.

 

Baruch Atá A-do-nai, E-lo-hê-nu Mêlech haolam, sheassá nissim laavotênu, bayamim hahêm, bazeman hazê.

Bendito sejas Tu, A-do-nai, nosso D-us, Rei do Universo, que fizeste milagres para nossos antepassados, naqueles dias, nesta época.

 

Em seguida, acendem-se as velas da chanuquiá com o shamash.


Após acender as velas, coloca-se o shamash à esquerda da chanuquiá, de modo que fique mais alto do que as chamas da chanuquiá, e recita-se:

 

Hanerot halálu ánu madlikim al hanissim veal hapurkan veal haguevurot veal hateshuot, veal haniflaot, sheassíta laavotênu, bayamim hahêm, baeman hazê, al yedê cohanêcha hakedoshim. Vechol shemonat yemê Chanucá, hanerot halálu côdesh hem, veen lánu reshut lehishtamesh bahen êla lir'otan bilvad, kedê lehodot lishmecha, al nissêcha, veal nifleotêcha, veal yeshuotêcha. 

Acendemos estas luzes em virtude das redenções, milagres e feitos maravilhosos que realizaste para nossos antepassados, naqueles dias, nesta época, por intermédio de Teus sagrados sacerdotes. Durante todos os oito dias de Chanucá, estas luzes são sagradas, não nos sendo permitido fazer qualquer uso delas, apenas mirá-las, a fim de que possamos agradecer e louvar Teu grande nome, por Teus milagres, Teus feitos maravilhosos e Tuas salvações.

 

Perguntas e respostas sobre As Luzes de Chanucá

 

A que horas devemos acender as velas de Chanucá?


As luzes devem ser acesas após anoitecer. Algumas autoridades aconselham acendê-las logo do pôr do sol. Outras, de 13 a 40 minutos mais tarde. Entretanto, se alguém não tem a possibilidade de acendê-las depois do anoitecer, pode fazê-lo antes, com a condição de que as velas fiquem acesas durante pelo menos meia hora depois da saída das estrelas.


Onde devemos colocar a chanuquiá?


O Talmud ensina que a chanuquiá deve ser colocada ao lado da porta de entrada, de tal forma que fique do lado esquerdo da pessoa que estiver entrando na casa. A mezuzá fica do lado direito.


Atualmente, costuma-se colocar a chanuquiá dentro de casa, sobre uma mesa, em lugar especial. Em certas comunidades a mesa, é colocada perto de uma janela, de frente para a rua, para cumprir com o mandamento de propagar o milagre . Em outras, no lado esquerdo da porta de entrada, frente à mezuzá. Ou, ainda, há quem coloque a chanuquiá em uma mesa baixa para que as crianças alcancem as velas. 


Há alguma lei que determine que a mulher ou o homem deva acender a luz de Chanucá?


Todas as pessoas devem cumprir o preceito de acender as velas, portanto mulheres e homens são igualmente obrigados a acender as luzes de Chanucá.

Podemos ler aproveitando a luz da chanuquiá?
Não. As velas da chanuquiá não podem ser usadas para nenhum outro propósito, senão o de propagar o milagre de Chanucá. Assim, não podemos, por exemplo, jantar aproveitando a luz da chanuquiá.


É verdade que não se pode trabalhar enquanto as luzes estiverem ardendo?


Nossa atenção deve estar centrada na luz durante a meia hora em que ardem as velas. Por isso, as mulheres costumam não fazer tarefas domésticas durante o tempo obrigatório do acendimento das velas.


Podemos acender as demais luzes com uma das luzes da chanuquiá?


É proibido usar uma luz que representa uma noite de Chanucá para acender as demais ou para qualquer outro propósito. Para isto, utiliza-se o shamash.


O que fazer se uma das luzes da chanuquiá se apagar ? 


Depende do local onde a chanuquiá estiver e se é shabat. Se o lugar onde colocamos a chanuquiá é o adequado, já que a mitzvá é o ato de acender as velas, e uma delas se apagar depois da bênção, não há necessidade de reacendê-la. Mas se o lugar onde foi colocada a chanuquiá não é um local adequado, somos obrigados a reacendê-la. No shabat não podemos reacendê-la. 


O que fazer se a luz do shamash se apagar? 


Se não for shabat, poderá ser reacesa usando fósforos ou outra vela, mas nunca uma das luzes da chanuquiá.


Podemos apagar as luzes da chanuquiá?


Sim, após estas ficarem acesas o tempo mínimo,ou seja, meia hora após a saída das estrelas. Só no shabat é proibido apagá-las. 


Na sexta-feira, quando temos que acender as velas?


Na sexta-feira à tarde, logo antes de acender as velas de shabat. Como precisamos acendê-las 18 minutos antes do início do shabat, é melhor usar naquele dia velas maiores para a chanuquiá, para que durem pelo menos meia hora após a saída das estrelas.


E no sábado? Acende-se antes ou depois da Havdalá? 


A maioria das autoridades rabínicas recomenda acender a chanuquiá após a Havdalá, já que esta é o término do Shabat. Em cada lar, deve-se acender a chanuquiá depois da Havdalá. Somente na sinagoga a chanuquiá pode ser acesa antes da Havdalá.

 

Como acender a chanukiyá

 

Uma menorá de Chanucá tem oito braços numa fila reta de igual altura. O shamash (vela auxiliar), usado para acender a menorá, é colocado mais alto ou à parte das outras. Uma menorá que funcione com eletricidade pode ser usada como decoração de chanucá, mas não cumpre a mitsvá (conexão com D’us) de acendimento da menorá.

Parte da mitsvá de Chanucá é a divulgação do milagre de Chanucá, portanto colocamos a menorá no batente oposto à mezuzá, ou numa janela, claramente visível do lado de fora. Velas podem ser usadas, mas devido ao seu papel no milagre de Chanucá, uma menorá com azeite é especialmente significativa.

Na primeira noite de Chanucá, reúna a família para o acendimento da menorá. Antes de acender, recite a bênção apropriada. Utilize o shamash para acender a primeira vela, no extremo direito da menorá.

 

Na segunda noite, acenda uma vela adicional à esquerda da vela acesa na noite anterior. Repita o mesmo processo a cada noite de Chanucá, onde a vela a ser acesa é sempre a nova, procedendo da esquerda para a direita. As velas devem arder durante pelo menos meia hora.

Se uma vela apagar durante o período em que deveria estar ardendo, deve ser reacendida. Na noite seguinte, os pavios e o azeite restantes podem ser reaproveitados.

A luz da chanukiyá é sagrada e não pode ser utilizada para outro fim, como leitura ou trabalho.

Acendimento na véspera e após o Shabat

Na tarde de sexta-feira, acendemos as velas de Chanucá pouco antes das velas de Shabat. (No Shabat, o sagrado dia de repouso, é proibido acender uma chama). A chanukiyá não pode ser tocada ou removida depois de seu acendimento na sexta-feira até sábado após o anoitecer. No sábado, as velas de Chanucá somente são acesas após o final do Shabat, depois que a prece de Havdalá é recitada.

Luzes, velas, ação!

Primeiro, acende-se o shamash, depois pronuncia-se as seguintes bênçãos:

1. Baruch Atá A-do-nai, E-lo-hê-nu Mêlech Haolam, asher kideshánu bemitsvotav, vetsivánu lehadlic ner Chanucá.

Bendito és Tu, A-do-nai, nosso D'us, Rei do Universo, que nos santificou com Seus mandamentos, e nos ordenou acender a vela de Chanucá.

2. Baruch Atá A-do-nai, E-lo-hê-nu Mêlech Haolam, sheassá nissim laavotênu, bayamim hahêm, bizman hazê.

Bendito és Tu, A-do-nai, nosso D'us, Rei do Universo, que fez milagres para nossos antepassados, naqueles dias, nesta época.

Na primeira noite ou pela primeira vez, acrescenta-se:

Baruch Atá A-do-nai, E-lo-hê-nu Mêlech Haolam, shehecheyánu vekiyemánu vehiguiyánu lizman hazê.

Bendito és Tu, A-do-nai, nosso D'us, Rei do Universo, que nos deu vida, nos manteve e nos fez chegar até a presente época.

Acesse o seguinte link de chabad.org para escutar as Berachot

Em seguida, acendem-se as velas da chanukiyá com o shamash, da esquerda para a direita. Após acender as velas, coloca-se o shamash à esquerda da chanukiyá de modo que fique mais alto do que as chamas da chanukiyá, e recita-se:

Hanerot halálu ánu madlikin al hateshuot, veal hanissim, veal haniflaot, sheassíta laavotênu, bayamim hahêm, bizman hazê, al yedê cohanêcha hakedoshim. Vechol shemonat yemê Chanucá, hanerot halálu côdesh hem, veen lánu reshut lehishtamesh bahen, êla lir'otan bilvad, kedê lehodot ul'halel leshimechá hagadol, al nissêcha, veal nifleotêcha, veal yeshuotêcha.

Nós acendemos estas luzes em virtude das redenções, milagres e feitos maravilhosos que realizaste para nossos antepassados, naqueles dias, nesta época, por intermédio de Teus sagrados sacerdotes. Durante todos os oito dias de Chanucá, estas luzes são sagradas, e não nos é permitido fazer qualquer uso delas, apenas mirá-las, a fim de que possamos agradecer e louvar Teu grande nome, por Teus milagres, Teus feitos maravilhosos e Tuas salvações.

 

A origem

Antíoco decretou que cada aula de Torá era crime punível com morte ou prisão. Em desafio, as crianças estudavam em segredo, e quando as patrulhas sírias eram avistadas, fingiam estar jogando uma inocente brincadeira de pião, também conhecido como dreidel (em yidish) e sevivon (em hebraico).

As letras

Todo sevivon possui quatro lados com uma letra hebraica em cada um deles. Cada letra é a inicial de uma palavra. As quatro letras são:

Nun primeira letra da palavra nes, que significa "milagre"
Guimel primeira letra de gadol, que significa "grande"
Hei primeira letra de haya, que significa "era" ou "foi"
Shin primeira letra de sham, que significa "lá"

Juntas, estas letras formam a frase: "Um grande milagre aconteceu lá".

Em Israel, ao invés da letra shin (para designar sham, lá), o sevivon possui a letra pei de pô, aqui) para que as letras dos lados do pião forme a frase: "Um grande milagre aconteceu aqui".

Atualmente

Uma vez que as crianças têm dinheiro e tempo livre, é natural que acabem brincando com o sevivon.

Mas o sevivon também tem uma mensagem especial: possui quatro lados, cada um com uma letra do alfabeto hebraico, formando a frase: "Um grande milagre aconteceu lá", mostrando assim que, mesmo nos momentos de lazer, a pessoa deve lembrar que a Providência Divina dirige tudo, em todas as situações.

Regras para jogar Sevivon

1) Ao iniciar, cada jogador recebe a mesma quantia de moedas.

2) A cada partida, depositam a mesma quantia na mesa.

3) Cada jogador deverá, alternadamente, girar o sevivon. Dependendo da letra que cair, o jogador procederá da seguinte maneira:

"Nun": não perde nem ganha nada;
"Guímel": ganha todas as moedas da mesa;
"Hei": ganha a metade das moedas da mesa; e
"Shin": deposita na mesa o mesmo valor colocado anteriormente.

 

Na festa de Chanucá há o costume de ingerir comidas fritas em óleo como bolinhos de batata (levivot ou latkes), e sonhos (sufganiyot). Estes alimentos são preparados e degustados em honra ao milagre que ocorreu com o azeite.

Pratos à base de laticínios, como bolinhos de queijo, são também apreciados, pois lembram os feitos de uma famosa heroína judia, Yehudit, na época do Segundo Templo Sagrado de Jerusalém.

Israel encontrava-se sitiada pelo cruel e opressivo exército Greco-Sírio. Yehudit ajudou a assegurar a vitória para as forças judaicas, assassinando o terrível general do exército grego, Holofernes. Deu a ele queijo salgado para comer, acompanhado de vinho forte para eliminar sua sede. O vinho o "derrubou" fazendo-o cair em sono profundo. Yehudit então tomou de sua espada e o matou. Os soldados do general fugiram com medo. A vitória dos Macabeus seguiu-se a este ato de coragem.

Receitas

Latkes de Batata
Com permissão do Yachad

Ingredientes
6 batatas grandes raladas
2 cebolas grandes raladas
3 ovos inteiros
4 colheres de sopa de farinha de trigo
2 colheres de sopa de óleo
1 colher de chá de sal
Opcional: 1 pitada de pimenta
Óleo para fritar

Preparo
Numa vasilha misture todos os ingredients.
Vá colocando a mistura para fritar em uma frigideira com óleo bem quente, às colheradas,
deixando dourar dos dois lados.
Retire com uma escumadeira e coloque em uma travessa forrada com papel toalha para absorver a gordura. Sirva na hora.

Variação
Acrescente na mistura 1⁄2 queijo muzzarela e 20 gramas de queijo parmesão ralado.
Além de ficar mais colorido, é mais nutritivo acrescentando-se uma cenoura média ralada.

 

 

Sonhos
Com permissão do Yachad

Ingredientes da massa:
500 gr de farinha de trigo
2 gemas
2 colheres (chá) de açúcar
2 pacotinhos de fermento para pão (30gr)
3 colheres (sopa) de óleo
1 pitada de sal
1 e 1/2 xícara de água
óleo para fritar

Ingredientes do recheio – Creme italiano
Este creme é excelente para rechear sonhos.
4 gemas
6 colheres de sopa de açúcar
2 colheres de sopa de farinha
1 xícara de creme de leite (ou creme parve p/ chantilly - sem bater)
1/2 colher de sopa de essência de baunilha

Preparo da massa:
Dissolva o fermento na água e deixe descansar por 15 minutos. Misture todos os ingredients em uma vasilha grande e amasse até ficar uma massa homogênea e bem macia.
Cubra e deixe crescer por duas horas em lugar resguardado. Amasse um pouco para retirar o ar. Abra com o rolo de macarrão em superfície
enfarinhada com 2 cm de espessura. Corte em círculos com um copo.
Deixe crescer mais 30 minutos cobertos com um pano. Frite os sonhos em oleo bem quente até dourar dos dois lados. Retire colocando-os em uma travessa forrada com papel toalha. Faça um pique até a metade de cada um e reserve.


Preparo do recheio:

Misture as gemas em uma tigela. Adicione o açúcar e a farinha às gemas, misture com uma colher de pau, sempre na mesma direção, até que a farinha e o
açúcar sejam completamente incorporados às gemas, e a cor fique ligeiramente amarelada. Aos poucos, adicione o creme de leite ou chantilly , sempre misturando. Coloque a mistura em banho-maria e adicione o extrato de baunilha. É importante não deixar levantar fervura. Recheie os sonhos pela abertura. Passe cada um numa travessa com açúcar de confeiteiro e sirva moron.

Variação:
Os sonhos podem ser recheados com geléia sabor de sua preferência, com doce de leite ou brigadeiro.

Rendimento:
3 dúzias